
o que existe para além do tempo.



há sempre uma nota
que escapa
e arranha
o corpo da música
[there is always a note
that escapes
and claws
the body of the music]

O corpo marcado pelo azul da cidade


O mundo perde os seus contornos e eu perco um pouco os meus…


Aguardo a hora do dia em que a luz explode sobre a tua pele e me atinge o olhar com os seus estilhaços. O desejo cega-me.




CLARICEANA, ensaio fotográfico inspirado no livro Água Viva, de Clarice Lispector.
Agora, ensaio-objeto, materializado pelas mãos talentosas e cuidadosas de Ângela Paes (photobook) e Marco Araújo (impressão fine art)

MANOEL DE BARROS – o poeta, a imagem, a despalavra
No dia 05 AGO | Sábado, das 16h às 18:30h (Brasil), vamos conversar sobre a poesia de Manoel de Barros, poeta do limiar da palavra, das miudezas e das lonjuras.
O evento será via ZOOM e contará com a presença das integrantes do IJRJ: Sigrid Haikel, Aurea Torres, Maria Lúcia Lorêdo Jorge, Isabela Fernandes, Ana Gilbert e Maria de Fátima C. Coelho.
Valor simbólico de R$30,00 que será revertido para a Casa das Palmeiras – Nise da Silveira
Informações e inscrições: link na BIO
OU no site do Instituto Junguiano do Rio de Janeiro

das coisas que ainda são.

Há dias que são apenas vazios.

Fecha-se. Na casa sem janelas. Protege-se. Alheia-se do mundo. Quer esquecer o tempo; envelhecer na dor. A alma, rubra, escapa pelas cicatrizes.
[She closes herself off. In the windowless house. She protects herself. Alienates herself from the world. She wants to forget time; to age in pain. The soul, ruddy, escapes through the scars.]

o silêncio das pequenas coisas




Líquida, escorre-sofre.

Longing…

late night disquiet

ausência. a história que nos separa.
absence. the story that separates us.