“Certos sorrisos existem no desenho do vir a ser.”
Texto | Ana Gilbert
Ilustração | Maraia
“Certos sorrisos existem no desenho do vir a ser.”
Texto | Ana Gilbert
Ilustração | Maraia
“Apenas a luz sabe que é na sombra que está a essência.”
Fotografar palavras
Projeto e texto | Paulo Kellerman
Foto | Ana Gilbert
“Preservo-te no meu inventário de decepções.”
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Ana Gilbert
Foto| Frankie Boy
“Se te pudesse respirar
inspirava-te…
Ou então temporizava-te
para o teu coração gritar
quando me soprasses
na alma.”
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Rute Violante
Foto| Ana Gilbert
“Preservo-te no meu inventário de decepções.”
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Ana Gilbert
Foto| Vanda Teixeira
“Terás que agilizar um reset
o que nem sempre é mau.”
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Cláudia Jerónimo
Fotos| Ana Gilbert
O blog Fotografar palavras, criado pelo escritor Paulo Kellerman, chega às duas mil publicações. O que começou como uma brincadeira entre amigos envolve, hoje, cento e quinze pessoas, numa parceria profícua entre imagem e palavra, estilos e talentos. Tornou-se uma casa para seus colaboradores e para todos os que apreciam o entrelaçamento entre fotografia e literatura; um lugar de estímulo à arte que afeta e emociona, e ao qual queremos sempre retornar.
Um imenso obrigada a todos.
“Os dias escoam, frouxos, enquanto espero por ti.
Os dias ecoam, frouxos, enquanto espero por ti.”
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Ana Gilbert / Paulo Kellerman
Foto| Ana Gilbert
“o passeio
passeio:
passou enquanto eu passava.
tudo passa, mesmo que não dê um passo
fica pacificado
é isto: ex-isto.”
…
(foto feita a partir de um texto feito a partir de uma foto)
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto e foto de partida | calí boreaz
Foto de chegada | Ana Gilbert
“Como se a sua mente fosse um quarto percorrido por correntes de ar invisíveis, que provocam reacções e têm consequências, que agitam, mas são simples movimentações de ar; fluxos de ar; oscilações de ar.”
Fotografar palavras
Projeto e texto | Paulo Kellerman
Foto | Ana Gilbert
“Um filme do qual não fazia parte do guião. Tudo decorria sem que estivesse ali. Sucessão de movimentos sem sentido. Ruídos transformados em silêncio numa mente vazia pelo tanto que absorveu. O sítio de sempre, tão diferente do que alguma vez tinha sido.
As mãos. O espaço vazio entre os dedos. Há quanto tempo estaria assim, por preencher? Há quanto tempo segura a reminiscência do que partiu? É por onde começamos a sentir que adiamos deixar de o fazer, que prolongamos um mundo porque existem memórias que ainda precisam de viver.
Não deu conta de ir. Caminhos de sorrisos, de incontáveis palavras que mesmo sem voz se faziam ouvir. Não deu conta de voltar. Chegada bem distante da partida, desconhecendo-se a si e onde veio parar…”
….
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Catarina Vale
Foto | Ana Gilbert
Das coisas fascinantes do Projeto Fotografar palavras do escritor Paulo Kellerman: receber um texto para fotografar e, quando da publicação, descobrir que ele já compõe uma narrativa com outra foto e que a minha foto se alinha e complementa essa narrativa com surpreendente harmonia de elementos.
[dum lugar íntimo do desencanto]
todos os nossos passos decolam em direção ao caos
eu até parece que danço — mas condenso, só
eu até parece que passo — mas espaço, só
…
Texto | calí boreaz
Foto de partida: Nita Ferreira
Foto de chegada: Ana Gilbert
“Quando tocas o corpo, sentes a alma?”
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Ana Gilbert
Foto | Carla de Sousa
.
“a magnífica competência de um
olhar____________compasso conciso
da cor que é coroa e confidência. em sossego inquieto
enquanto o mundo é
in.comovente. consagro este cálice. quase boreal. em
pastoreio de
vibrações.
…
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Isabel Mendes Ferreira
Fotos | Ana Gilbert
“Ela despiu a alma.
Sentiu a dor e o desconforto que existem na felicidade de ser genuína.”
…
“No dia que fecharem
os teus olhos,
virão os amigos
as palavras doces
a escuridão
terra fria
No dia que fecharem
os teus olhos,
choros inundarão rios
fogos te consomem
teus
sonhos se extinguem
os olhos são vida
e morre a vida
no dia que fecharem
os teus olhos.”
“Deslizo lentes como dedos; percorro sinuosidades, afago fronteiras, decifro-te. E me entrego. Inteiro.”
Projeto | Paulo Kellerman
Texto e foto: Ana Gilbert