“A memória regressa ao que na casa – e no corpo – viveu e morreu.”
Palavras | Al Berto (O anjo mudo)
“A memória regressa ao que na casa – e no corpo – viveu e morreu.”
Palavras | Al Berto (O anjo mudo)
A Minimalista é notícia | Sapo Mag / Lusa
28 Julho 2020
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Um pouco mais de Aviões de papel de Paulo Kellerman …
aqui: (vídeo)
“Dizem que quem ouve vozes dentro da cabeça é doido, mas se calhar os doidos são aqueles que não ouvem vozes, aqueles que acreditam que a sanidade reside na solidão e na individualidade do pensamento.”
e aqui: (vídeo)
“Recordamos tantas primeiras coisas. Mas não a primeira vez que olhámos, que cheirámos, que tocámos; que sorrimos. Como podemos esquecer o primeiro sorriso?”
Pele.
A linha que nos separa.
“Terá de haver alguém (…) alguém que entenda o meu vazio porque tem em si um vazio idêntico.”
Palavras | Paulo Kellerman (A cadeira da Cinderela, Best of)
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Paulo Kellerman escreve sobre a alma humana, no que ela tem de belo e sombrio. Com sua escrita poética e incisiva, percorre paisagens de silêncio e dor, de dúvida e inquietude; delineia a sutileza do sonho e a melancolia do cotidiano sem sentido, numa multiplicidade de vozes que reverberam em nós como um labirinto de espelhos a devolver-nos inúmeras e perturbadoras imagens do eu.
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Em breve, o seu novo romance, Aviões de papel. Uma edição Minimalista.
“O que eu desejo ainda não tem nome.”
Palavras | Clarice Lispector
“Vejo o brilho de um sonho tão impossível.”
(José Luís Peixoto, A Casa, a Escuridão)
“As nuvens passam, vagarosas e indiferentes.
Porque nunca param para nos escutar?”
Fotografar palavras
Projeto e texto | Paulo Kellerman
Foto | Ana Gilbert
MINIMALISTA, a editora informal que uniu doze pessoas, mapeando o seu território entre dois continentes separados pelo atlântico.
Ilustração | Maraia
“Sente-se um estranho. O seu sorriso é o sorriso de um estranho. O seu olhar é o olhar de um estranho. Tudo em si parece pertencer a estranhos. Alguma vez se irá conseguir cruzar com a sua alma?”
Excerto de AVIÕES DE PAPEL, de Paulo Kellerman | Uma edição MINIMALISTA
O romance Aviões de papel. de Paulo Kellerman, está chegando ao Brasil | uma edição da nossa Minimalista.
Já encomendou o seu?
(encomendas pelo e-mail: minimalista.editora@gmail.com | vendas no Brasil)
Abaixo, uma bela vídeo-sinopse por Sandrine Cordeiro e Fabrício Cordeiro
gostamos de livros | escrevemos livros | publicamos livros | lemos livros
somos uma equipe de criadores das áreas de literatura, ilustração e design
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Encontrei-te entre os azuis.
Um excerto de Aviões de papel por Sandrine Cordeiro.
Novo romance de Paulo Kellerman | Minimalista editora
Encomendas: minimalista.editora@gmail.com
(distribuição no Brasil)
Volto a falar do nosso projeto Fotografar palavras, não apenas porque a primeira de quatro exposições está a acontecer no m|i|mo – museu da imagem em movimento, em Leiria, Portugal; mas, em especial, pelo gosto e pelo orgulho que sinto em fazer parte dele, desde quando comecei a colaborar, em junho de 2017.
Fotografar palavras é um projeto criado e dinamizado pelo escritor Paulo Kellerman. Reúne fotógrafos e escritores num desafio diário: o exercício criativo de transformar palavras em fotografias. Já conta com 2394 publicações, ao longo de quatro anos, que podem ser apreciadas no blog de mesmo nome, em sequência temporal ou nas galerias dos diferentes fotógrafos e escritores.
Apesar de ser um projeto desenvolvido em plataforma virtual, promove e alimenta relações de amizade e colaboração artística que existem para além das telas dos dispositivos tecnológicos, habitando a dimensão essencial do contato humano e ultrapassando as distâncias geográficas entre os participantes.
Acontece assim: os fotógrafos recebem excertos (anônimos) dos escritores, por intermédio do Paulo Kellerman, e encontram uma (ou mais de uma) imagem para essas palavras. Mas, como o projeto é saudavelmente transgressor de si mesmo, acontece do ponto de partida ser a fotografia e o desafio é feito a um escritor para que encontre palavras para essa imagem. Ou ainda, podem acontecer publicações em que um artista é autor tanto do texto quanto da foto. Porque os caminhos da criação são inesgotáveis e vão despertando novos entrelaçamentos e possibilidades em cada participante.
A relação entre as imagens e as palavras reunidas numa publicação não é de submissão, isto é, uma forma de expressão não é mais importante do que outra; e muito menos de dependência ou fusão: ao serem alinhadas, imagens e palavras não se perdem, não se fusionam, mantêm a sua autonomia. O que existe é uma profunda cumplicidade entre elas, mesmo quando os artistas não se conhecem, permitindo a abertura de caminhos de leitura, de desenvolvimentos narrativos, de amplificação de afetos.
O projeto reúne perspectivas diversas e alinha diferentes estilos e subjetividades artísticas, num ambiente experimental de total respeito e liberdade cujo vigor se mantém intacto. Convida o leitor a ir além do que é apresentado, a explorar novos horizontes movido pelo desassossego, pela emoção e pela reflexão que o material suscita.
Dose diária de arte.
“Incomoda-te a minha sombra? Ou a minha luz?”
Fotografar palavras
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Ana Gilbert
Foto| João Oliveira