7 anos de Sutilezas…

SUTILEZAS DO OLHAR | 7

Sete anos do blog, este lugar silencioso por onde as pessoas passam e deixam suas marcas, ainda que não se manifestem. Sim, sinto-as por cá e o anonimato é, de certa forma, fascinante.
O blog evoca um tempo sem tempo, a ideia de pausa ou de suspensão, como uma paisagem, onde nos demoramos antes de voltar à estrada.

Obrigada a todas e todos que olham por esta janela, que muitas vezes se vêem refletidos nela, que se permitem pausar e tentar apreender aquilo que nem sempre sei dizer.

E consumida de linhas
Enovelada de ardência
Te aguardo às portas da minha cidade
.”

Hilda Hilst (Cantares)

Seven years of the blog, this silent place where people pass by and leave their marks, even if they don’t express themselves. Yes, I can feel them here, and the anonymity is, in a way, fascinating. The blog evokes a timeless time, the idea of a pause or suspension, like a landscape where we linger before returning to the road.

Thank you to everyone who looks through this window, who often sees themselves reflected in it, who allows themselves to pause and try to grasp what I don’t always know how to express.

Fotografar Palavras # 4737

A parceria de hoje no FOTOGRAFAR PALAVRAS é com a querida Andreia Azevedo Moreira.

Entre o que de especial me acontece e acreditar que o sou, habita a subtileza de um desacerto incurável.

Between what special happens to me and believing that I am, lies the subtlety of an incurable mismatch.

Texto | Text: Andreia Azevedo Moreira
Fotografia | Photography: Ana Gilbert

Fotografar Palavras, um projeto bonito criado pelo Paulo Kellerman em 2016. Dose diária de arte.

331 escritores e fotógrafos
35 países
4700 publicações +
Em breve, nova exposição em Leiria, Portugal.

[a beautiful project created by Paulo Kellerman in 2016. Daily dose of art.

331 writers and photographers
35 countries
4700+ publications
Coming soon, new exhibition in Leiria, Portugal.

vento

“Retângulos acalmam as pessoas, eu prefiro o vento.”

Roger Mello (W, 2017)

Pele

“Eu sem minha pele ainda sou eu?”

Roger Mello (W, 2017)