
O que não te pude dizer



Estuprador não é pai.

já não há santos nos oratórios.
[Gaza também é aqui]
…
there are no saints left in the shrines.
[Gaza is here too]

O presente ensaio celebra os 150 anos de nascimento de Carl G. Jung e seu brilhante entendimento do ser humano como ser criativo.
O texto aborda o tema da ética de hospitalidade em análise. Para tanto, parte da arte, mais especificamente, da ópera contemporânea portuguesa O Tempo (Somos nós), cujo libreto é de autoria de Paulo Kellerman, para iluminar a prática clínica, tendo por base o texto O Banquete, de Platão, em articulação com a psicologia analítica.
Tanto na ópera quanto no processo analítico, Eros surge como fenômeno mais amplo, capaz de restaurar uma possibilidade criativa que reacende a alma, enquanto lugar da experiência do indivíduo, e de integrar aspectos dissociados da psique individual e coletiva.
***
This paper examines the subject of hospitality in analysis. It starts from art, more specifically the contemporary Portuguese opera Time (As we are), whose libretto was written by Paulo Kellerman, to illuminate the clinical activity based on Plato’s Symposium, in articulation with the analytical psychology.
Both in the opera and in the analytical process, Eros emerges as a broader phenomenon, capable of restoring a creative possibility that rekindles the soul as a locus for the individual experience, and of integrating dissociated aspects of the individual and the collective psyche.
TEXTO COMPLETO PARA DOWNLOAD AQUI

um instante na memória de chegares é mais valioso do que jardins, do que montanhas, do que anos de tempo.
José Luís Peixoto (A Casa, a Escuridão)

“I lie suspended like a hair or a feather in the cloudy mixtures of memory.”
Lawrence Durrell (The Alexandria Quartet)


o medo que nos separa


as paredes pulsam histórias.
(A sonhadora, 2022)
[por seres tão inventivo | e pareceres contínuo | tempo, tempo, tempo, tempo | és um dos deuses mais lindos – Caetano Veloso]

Texto do Jorge VAz Dias sobre AISHA, no Jornal de Leiria.
Obrigada, poeta, por mais esta vida de Aisha.
AISHA, colaboração com Paulo Kellerman | Portable Link

















Exposição VARAL FOTOGRÁFICO, com fotografias dos projetos AISHA (com Paulo Kellerman) e LATITUDES (com Cristina Vicente). Na Casa da Lídia, que tem a esplanada mais verde da cidade | Leiria

com Ana Sofia Elias

O corpo marcado pelo azul da cidade.
(ir embora antes que as memórias me sufoquem com o azul]

a vida arranha menos num abraço.
[isto também é sobre Gaza]




Aisha
Uma pequena caixa contendo memórias de uma menina e seu pai.
Aisha
Uma pequena caixa que poderia ter sido encontrada entre os escombros de um edifício bombardeado durante uma guerra.
Aisha
Um grito mudo diante do horror da guerra.
——-
Aisha
A small box containing memories of a girl and her father.
Aisha
A small box that could have been found among the rubble of a bombed building during a war.
Aisha
A silent cry in the face of the horrors of war.
(Bilingual edition)
23 textos | texts, 23 fotografias | photographs
Paulo Kellerman & Ana Gilbert | Portable link
ilustração flor | flower illustration: Maraia
design: Licinio Florêncio
caixa artesanal | handmade box: Yume Ateliê & Design
Exemplares prontos para cruzar o Atlântico.
Copies ready to cross the Atlantic.




a construção das delicadezas.
a ilustração da flor é da Maraia
a materialização da caixa é da Eliana do Yume Ateliê & Design
o design é do Licínio Florêncio
os textos e as fotos são nossos
Paulo Kellerman e Ana Gilbert
as encomendas são pelo email: ana.cbgilbert@yahoo.com
tiragem limitada, exemplares numerados
edição bilíngue [bilingual edition]