
o arrepio do silêncio
“Sei e não sei que tudo isso é impossível,
que a morte é um abismo sem pontes.
Sobrevivo, mas é insensatez.”
Lya Luft (O lado fatal, 1991)

o arrepio do silêncio
“Sei e não sei que tudo isso é impossível,
que a morte é um abismo sem pontes.
Sobrevivo, mas é insensatez.”
Lya Luft (O lado fatal, 1991)


“Talvez o manancial esteja em mim.
Talvez de minha sombra,
fatais e ilusórios, surjam os dias.“
Jorge Luís Borges (Elogio da sombra, 2001)

…ou o corpo da poesia

“Simples espera
daquilo que não se conhece
e, quando se conhece,
não se sabe o nome.”
Mia Couto [poemas escolhidos, 2016]



There is a crack, a crack in everything
That’s how the light gets in.
Leonard Cohen (Anthem)


“Mergulho. Mergulho mais fundo ainda e não encontro nada. E no entanto tu existes.”
Raul Brandão (Húmus)
“I dive in. I dive even deeper and find nothing. And yet you exist.”
(my translation)

quantas imagens um espelho pode guardar?

“A escrita se faz naquilo que se perde. Ou: no que resta da perda. No excesso.”
Tatiana Salem Levy (Melhor não contar)

Foto minha para o belo poema da Isabel Pires.
porque não me canso
da geometria do teu corpo?
why can’t I get enough
of the geometry of your body?
Texto | Text: Isabel Pires
Fotografia | Photography: Ana Gilbert
FOTOGRAFAR PALAVRAS, encontro entre fotografia e literatura. Dose diária de arte, criado em 2016 pelo Paulo Kellerman.
Para visitar e revisitar.


certas memórias existem apenas no corpo.
some memories exist only in the body.
Texto | Text: Ana Gilbert
Fotografia | Photography: Gunlög Mjörnheden
Fotografar Palavras, a casa que nos recebe. Um projeto criado pelo Paulo Kellerman em 2016.

FIMFA Lx24 LA (NOUVELLE) RONDE, de Johanny Bert Théâtre de la Romette (FR)
[ensaio]
Teatro São Luiz, Lisboa






Leiria, Portugal


