O livro And when the questions are over? REIMAGINED está esgotado.
Os poemas na voz do autor, Paulo Kellerman, os ambientes sonoros do POROS e as minhas fotos foram reunidos em quatro vídeos.




Paulo Kellerman | Paulo Vicente Poros | Ana Gilbert
O livro And when the questions are over? REIMAGINED está esgotado.
Os poemas na voz do autor, Paulo Kellerman, os ambientes sonoros do POROS e as minhas fotos foram reunidos em quatro vídeos.




Paulo Kellerman | Paulo Vicente Poros | Ana Gilbert

Estar parado também é uma forma de avançar, mas mais lenta.
[Standing still is also a way of moving forward, but a slower one.]

Gosto de imaginar que o tempo é um autocarro em andamento. O tempo avança, tal como um autocarro avança; e nós lá dentro. Um autocarro que tem janelas que nos permitem olhar para além do tempo; e fixar. (O tempo transporta-nos: somos passageiros do tempo.) O olhar é o mecanismo de que dispomos para trazer para o interior do autocarro – do tempo – aquilo que consideramos importante.
Aquilo que vemos fica guardado no nosso interior, integrando-se em nós; e nós fazemos parte do tempo: porque estamos no interior do autocarro. (Transportamos o tempo: o tempo é nosso passageiro.) O tempo leva-nos consigo, a nós e a todos os pedaços de vida que recolhemos quando olhamos; à vida que vamos acumulando, compondo a nossa bagagem. Espantos. Ternuras. Prazeres. Enigmas. Partidas. Esperas.
*****
I like to imagine that time is a moving bus. Time moves forward, just as a bus moves forward—with us inside. A bus with windows that let us look beyond time and hold on to what we see. (Time carries us: we are passengers of time.) Our gaze is the mechanism we have to bring into the bus—into time—what we deem important.
What we see is stored within us, becoming part of who we are; and we are part of time, for we are inside the bus. (We carry time: time is our passenger.) Time takes us along, together with all the fragments of life we gather as we look; with the life we accumulate, composing our baggage. Wonders. Tenderness. Pleasures. Enigmas. Departures. Waiting.
Texto | Text: Paulo Kellerman

Duas Anas numa aeronave improvisada a (des)pilotar a caminho de. Pausa e ponto de interrogação. Tocamo-nos no escuro e iluminamos arquipélagos. Fluida-Mente.
Esta é uma colaboração especial que nasceu de um exercício de escrita orgânico e fascinante entre mim e a Ana e de um lugar de curiosidade mútua.
A(ero)NA(ve)S
{~Texto zipado para desdobrar em imagens~}
e o que queres fazer?
Eros, erótico, está sempre presente na criação
O dedo (in)vísivel
que percorre a pele da palavra
e os poros da fotografia.
Captar o hálito da imagem
e fugir do hábito da palavra
para habitar a palavra
que faz montanhas parirem retratos
|| parir em retratos
o desejo que se vê
dentro da cabana do acento circunflexo
havia fios de trama || ou ele passa por baixo || ou ele passa por cima ||
dos fios de urdume ||
é o jacquard de entre_peles
que nos veste a timidez
e desloca inflexões
– Passa-me um Marlboro. Ali atrás da persiana
(ecoo-me para tocar-te)
O arranha-céus de jacquard rasga o tecto da cabana
Delírio a céu aberto.
*****
[O texto foi escrito a quatro mãos com a Ana Sofia Elias | a foto é minha]

Como quebrar a linearidade do tempo, como desafiar o destino, como enganar o futuro e torná-lo mesmo inesperado? Já alguma vez pensaste nisso?
***
How can one break the linearity of time, challenge fate, deceive the future, and make it truly unexpected? Have you ever thought about that?

“Lê a energia que está no meu silêncio.”
Clarice Lispector (Água viva, 1998)

PORTABLE LINK, um diálogo entre fotografia e literatura.
Projeto com o escritor Paulo Kellerman, que nasceu em 2022 na plataforma Ello, agora extinta, e que continua no Instagram e no Vero.

Freedom is always a gesture. When an intention escapes the imagination and materializes in an action: freedom.
Text by Paulo Kellerman

Será que se deixar de me olhar ao espelho conseguirei esquecer o meu rosto? Conseguirei esquecer como sou, o que sou, quem sou? Conseguirei esquecer-me?
Texto| text: Paulo Kellerman

Na publicação # 4999 do Fotografar palavras, a parceria é com o querido Jorge VAz Dias.
Há sempre alguma solidão
Em quartos de hotel
Tal como um prenúncio
De escandaleira.
Há quem se suicide
Neles
E há que morra por segundos
Por prazer.
There is always a certain loneliness
In hotel rooms
Like a prelude
To scandal.
Some people commit suicide
There
And some die for seconds
For pleasure.
Texto | Text: Jorge VAz Dias
Fotografar palavras, projeto bonito do Paulo Kellerman. Nossa casa poética; lugar de encontros e afetos. Desde 2016.

There are times when I like to talk to absence. We have gotten to know each other well.
text by Paulo Kellerman
for Portable link

There is a certain way of breathing in which the body enters into perfect harmony with the universe; a way in which they breathe together. It’s something you practice. Or that you imagine.
Text by Paulo Kellerman
Portable Link, a dialogue between photography and literature

Há dias em que a linguagem é inútil.
[foto minha para o texto da Mónia Camacho]
É sempre uma alegria receber um texto, saboreá-lo até desdobrá-lo em imagens e escolher uma (ou mais) que irá se coagular em fotografia.
É sempre uma alegria quando, ao ver a publicação no Fotografar Palavras, descubro que a autora é a querida Mónia Camacho.
Obrigada, Paulo Kellerman, por este lugar de encontros e afetos bonitos.
Projeto Fotografar Palavras, diariamente, desde 2016.

– Ouves o sussurro do tempo?
Texto | Text: Ana Gilbert
Fotografia | Photography: Peter A. Gilbert
Fotografar palavras, um projeto criado pelo Paulo Kellerman, que mantém seu frescor como espaço poético. Desde 2016.

Invento mapas. E depois percorro os caminhos que eles indicam.
Paulo Kellerman
[Portable link, a collaborative project with Paulo Kellerman]

What if freedom is the only company we have?
Text: Paulo Kellerman
Portable Link, a dialogue between photography and literature
Uma das coisas mais bonitas da arte são os diálogos que ela permite. É sempre um prazer e uma honra descobrir que meu trabalho inspira outros artistas.
Desenho por Anxiety Rush, artista que passeia pela música, fotografia e desenho.


Untouchable pt. 2 (Anathema)
Why I should feel this way?
Why I should feel this way?
Why I should feel the same?
Something I cannot say
Something I cannot say
Something I can’t explain
I feel you outside at the edge of my life
I see you walk by at the edge of my sight
Why I should follow my heart?
Why I should follow my heart?
Why I should fall apart?
Why I should follow my dreams?
Why I should follow my dreams?
Why I should be at peace?
I feel you outside at the edge of my life
I see you walk by at the edge of my sight
I had to let you go to the setting sun
I had to let you go and find a way back home
I had to let you go to the setting sun
I had to let you go and find a way back home
(When I dream, I see you)
(When I dream, I see you)
I’ve never seen a light that’s so bright
I’ve never seen a light that’s so bright
I’ve never seen a light that’s so bright
Blinded by the light that’s inside
Blinded by the light that’s inside
Blinded by the light that’s inside you
I had to let you go to the setting sun
I had to let you go and find a way back home