
somos eternas na efemeridade da imagem.

somos eternas na efemeridade da imagem.










Quando Gaza foi invadida e as crianças começaram a morrer, foi impossível não reagir. E reagimos como sabemos: escrevendo, fotografando. Talvez pareça uma reacção simbólica, mas é a nossa. E é visceral.
Aisha é uma criança. Aisha representa a incompreensão, a incredulidade, a revolta que ainda contém alguma esperança.
Aisha já morreu mais de quinze mil vezes.
Aisha é um livro que representa a nossa incompreensão, a nossa incredulidade, a nossa revolta que já não contém esperança.
23 textos de Paulo Kellerman
23 fotografias de Ana Gilbert
Ilustração flor | Maraia
Design | Licínio Florêncio
Caixa artesanal | Yume Ateliê & Design
edição limitada e numerada (50 exemplares)
encomendas por mensagem.
When Gaza was invaded and children began to die, it was impossible not to react. And we reacted as we know how: by writing, by photographing. It may seem like a symbolic response, but it is ours. And it is visceral.
Aisha is a child. Aisha embodies incomprehension, incredulity, revolt—still laced with some hope.
Aisha has died more than fifteen thousand times.
Aisha is a book that embodies our incomprehension, our incredulity, our revolt—now stripped of hope.
23 texts by Paulo Kellerman
23 photographs by Ana Gilbert
Flower illustration | Maraia
Design | Licínio Florêncio
Handmade box | Yume Ateliê & Design
numbered edition (50 copies)
orders: direct message


“Cada coisa tem um instante em que ela é”.
Clarice Lispector (Água viva)

ENSAIO SOBRE A AUSÊNCIA é uma obra ficcional, produzida após a morte do meu pai, em dezembro de 2024.
Série fotográfica + conto.
Design do querido Licínio Florêncio.
[download livre]





(em muito boa companhia)
O livro And when the questions are over? REIMAGINED está esgotado.
Os poemas na voz do autor, Paulo Kellerman, os ambientes sonoros do POROS e as minhas fotos foram reunidos em quatro vídeos.




Paulo Kellerman | Paulo Vicente Poros | Ana Gilbert

existe sempre a hora do dia em que se fecha no seu casulo de luz.
[there is always a time of day when she retreats into her cocoon of light.]

Qual o ‘eu’ que conta esta história?

Duas Anas numa aeronave improvisada a (des)pilotar a caminho de. Pausa e ponto de interrogação. Tocamo-nos no escuro e iluminamos arquipélagos. Fluida-Mente.
Esta é uma colaboração especial que nasceu de um exercício de escrita orgânico e fascinante entre mim e a Ana e de um lugar de curiosidade mútua.
A(ero)NA(ve)S
{~Texto zipado para desdobrar em imagens~}
e o que queres fazer?
Eros, erótico, está sempre presente na criação
O dedo (in)vísivel
que percorre a pele da palavra
e os poros da fotografia.
Captar o hálito da imagem
e fugir do hábito da palavra
para habitar a palavra
que faz montanhas parirem retratos
|| parir em retratos
o desejo que se vê
dentro da cabana do acento circunflexo
havia fios de trama || ou ele passa por baixo || ou ele passa por cima ||
dos fios de urdume ||
é o jacquard de entre_peles
que nos veste a timidez
e desloca inflexões
– Passa-me um Marlboro. Ali atrás da persiana
(ecoo-me para tocar-te)
O arranha-céus de jacquard rasga o tecto da cabana
Delírio a céu aberto.
*****
[O texto foi escrito a quatro mãos com a Ana Sofia Elias | a foto é minha]



desejo. a fantasia que nos separa.

A linha que nos separa.

Quando tocas o corpo, sentes a alma?