Palavras

Palavras numa língua de céus impossíveis.

José Luís Peixoto (A Casa, a Escuridão)

Fotografar palavras #3213

Ler. Desdobrar as palavras. Revelar imagens e, dentre elas, escolher uma (ou mais de uma) que vai se coagular em fotografia.

Assim é o processo do FOTOGRAFAR PALAVRAS, esse projeto generoso do Paulo Kellerman que, diariamente (desde 2016), desafia a nossa criatividade.

Hoje, a cumplicidade é com o José Alberto Vasco.

Espelhar-me na ebriedade dessa tua sofisticação de amores-perfeitos logo pela manhã salva-me o dia na universalidade do teu sorrir.

Sonho

Todas as noites sonho memórias novas.

Fotografar palavras
Projeto e texto | Paulo Kellerman
Fotos | Ana Gilbert

Cumplicidade entre imagens e palavras, entre afetos e talentos

Paulo Kellerman: 25 anos de atividade literária e de parcerias e projetos bonitos

Ilustração do postal comemorativo: Maraia (@hopefulngold)

A casa

“A casa voltou a reinar, segura da sua força.
Bem no meio tem um coração. Uma iluminação que não se sabe de onde vem. E sou capaz de passar horas a banhar-me nesse conforto.
Por vezes, a casa murmura o teu nome.”


A casa na praia, de Mónia Camacho, na Antologia Minimalista (2020)

Minimalista Editora

Ecos no coração da terra

Eu pronuncio esta palavra como se não fosse de minha língua. É uma palavra que tem textura, é rugosa, fere, menospreza. Vergonha.

Rafael Azevedo (Ecos no coração da terra, Kotter Editorial, 2021)

Um livro de tirar o fôlego, que provoca imagens, inúmeras imagens. Fragmentos que, aos poucos, nos revelam sua costura e o avesso da costura. Jogos de luz e sombra, fascinantes e hipnóticos. Viciantes e peçonhentos.
Um mergulho na alma humana: almas individuais, alma familiar, alma coletiva. Vida e morte; decadência e libertação.