Respiras devagarinho, não te moves; e o tempo passa por ti, esvai-se, indiferente aos ruídos, aos soluços do mundo. Estamos sós, juntos por um momento que não vai durar o suficiente.
Paulo Kellerman (excerto do conto Morreste: e ainda não sabes)
Você não tem medo de mim Você tem medo é do amor Que você guarda para mim Você não tem medo de mim Você não tem medo de mim Você tem medo é de você Você tem medo é de querer Me amar
“Ter nascido significa isto: não ser puro, não ser si mesmo, ter em si alguma coisa que vem de outro lugar, alguma coisa de estranho que nos leva a nos tornarmos a cada vez estrangeiros a nós mesmos.”
An envelope that contains me, Defines me, Limits me.
And everything I am is born in it. But is everything that is born in my body mine?
Universes of desires that arise and grow And multiply, Fleeting or perhaps eternal, Powerful and immense in their power Of disconcerting.
Do they belong to me?
Desires that are dreams Without flesh Or material density Or geometric contour Or palpability.
Perhaps dreams are a concrete reality, As concrete as the most consistent Of realities. Concrete like a tree or a bridge or a clothesline or a fire Or a body.m But a reality lacking the senses.
Concrete, But without dimension or volume. Without physical outline or measurability, Just intention and design. Like when you say you want to give me a hug Or a kiss, But you do not really give me a hug Or a kiss.
My body produces universes of desires, Immense in their power Of disconcerting.