
Fotografar palavras #1772

Diálogos narrativos

“E então senti uma dor tão visceral, tão imensa, tão desconcertante, que a única coisa que consegui fazer para lhe fugir foi esmurrar o meu reflexo no espelho, uma e outra vez, com ambas as mãos, com toda a força que possuía, tentando desesperadamente que a dor física suplantasse por um segundo (bastaria um segundo) a outra dor que se apoderara de mim, tentando desesperadamente que a dor física me distraísse da dor da perda e da impotência, da dor do desespero, da dor do ódio. Fui esmurrando o meu reflexo no espelho, fui esmurrando-me.”
Almas Desligadas | com Paulo Kellerman


Almas Desligadas | Leiria

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Com Paulo Kellerman
Moinho do Papel | Leiria, Portugal
Até 31 de maio de 2019
Curadoria (improvisada) | Silvia Bernardino
Almas Desligadas | Leiria

“A luz mágica e serena do sol a entrar pelas janelas, iluminando as paredes, dando-lhes vida (mas para que precisavam as paredes de vida?).”
Texto | Paulo Kellerman
Até 31 de maio de 2019
Souls…

Fotografar palavras #1749

“Chegará o instante em que a alma abandona o corpo, em que regressarei sozinha de ti mas mais comigo do que nunca.”
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Catarina Vale
Foto | Ana Gilbert
Exposição Almas Desligadas | Leiria, Portugal

Com Paulo Kellerman
Moinho do Papel | Leiria, Portugal
Curadoria e improvisação | Silvia Bernardino
8 a 31 de maio de 2019
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Galeria Indoor | Rio de Janeiro, Brasil
Curadoria | Rococó Clean
12 de abril a 24 de maio de 2019
Diálogos | Corpos narrativos

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Almas Desligadas e Outras Histórias | Exposição
Fotografar palavras #1738

“Hoje convidei-te para tomar um café, ou um chocolate quente, algo que nos aqueça o olhar ou nos aqueça por dentro e é um bom começo. Ha-de haver sempre um bom começo e sempre dá para te olhar mais de perto e quando te olho mais de perto apaixono-me mais. Quando te olho mais de perto por apenas aqueles segundos em que bebes o café, sou feliz para sempre, juro, se tu soubesses que te pago o café para me apaixonar todos os dias por ti, ficavas ali de chávena na mão a vida inteira. E eu apaixonava-me, sempre, vestia-me de ti, todas as vezes. Sim porque estar apaixonado é estar vestido de alguém. E nunca se está mal vestido quando se está apaixonado.”
Projeto | Paulo Kellerman
Texto | Jorge Gomes Pereira
Foto | Ana Gilbert

